When all witnesses are gone
Sofia Dinger
sessões: 22, 23, 29, 30 maio | 5, 6, 12, 13 junho
horários: 17:00 | 18:45 | 20:30
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sugar party
i´m not sorry for
a perfect bite
Apareceu-me em Inglês, não sei porquê.
então colei-o na porta branca do frigorífico
para não esquecer
When all witnesses are gone é um dueto
um convite para uma festa de amanhã
que voltam a dois
a uma discoteca vazia no centro da cidade
Eu levo a luz,
as minhas máquinas de fumo.
Vem, que hoje a lua está a crescer.
As testemunhas ausentaram-se, mas os fantasmas não são surdos.
Traduzem-se versos.
Acendem-se cigarros.
A música aparece.
Projecto Peep Show
Conceito e performance: Sofia Dinger
Apoio à criação: Inês Vaz e Gonçalo Alegria
Som: Gonçalo Alegria
Desenho de Luz: Sebastião Pinto
Parceiro: Musicbox
Produção: Self-Mistake
Apoios: República Portuguesa / Cultura – Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa – Cultura
Sofia Dinger
Sofia Dinger terminou o mestrado em teatro na Das Arts, em Amesterdão, como Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Desde sempre, tem investido continuamente em formação adicional com pessoas de variadíssimas áreas… Sofia criou e interpretou” Uma Canção para ouvir-te chegar” (Maria Matos Teatro Municipal, Festival Alkantara 2018 e Spielart Munich 2019), “A história de um amor” (projecto Traça/Alkantara, 2017), “Grande Ilusão” (Temps d’Images, 2014 e Plataforma das Artes Performativas 2015),” Nothing’s ever yours to keep” (Maria Matos Teatro Municipal e digressão pela rede 5 sentidos, 2011) e Noites Brancas (parceria com Paula Diogo e Mónica Calle para o Festival de Almada, 2013, convite de Mark Deputter). Criou, também, dois pequenos trabalhos audiovisuais: um para o Lu.Ca a propósito da ideia de Apanhar o sol (convite de Teresa Coutinho) e outro a partir dos arquivos de filmes de família da videoteca de Lisboa, segunda colaboração com a Traça. Enquanto intérprete trabalhou com Mónica Calle, Blitz Theatre Group, Sara Carinhas, Rui Catalão, Teatro do Vestido, Tiago Vieira, David Pereira Bastos, Gonçalo Amorim, Ana Borralho e João Galante. Em cinema, cruzou-se com realizadores como Leonardo Mouramateus, André Lage, Paulo Menezes, Hugo Vieira da Silva e Pedro Filipe Marques. Recebeu o Prémio Bernardo Santareno, na categoria de atriz revelação (2011) e uma menção honrosa pela performance na curta-metragem Lullaby (André Lage), na 16ª edição do Festival de Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira. O espectáculo “A grande ilusão” foi destacado como um dos melhores do ano de 2014 pelo crítico João Carneiro no Jornal Expresso. Em 2013, integrou o laboratório Try Angle em Montemor-o-Novo (a convite de Tiago Rodrigues) e em 2015, ingressou no 1Space project (a convite de Thomas Walgrave) entre Portugal, Congo, Palestina e África do Sul onde conheceu Faustin Linyekula, Jozef Wouters, Tony Chakar, Hildegarde de Vuyst, Rimah Jabr…
Uma versão do seu último solo foi apresentada no festival Under Construction, em Ghent.
Interessam-lhe os fantasmas. Mas são tantas as pessoas. Anda às voltas pelo mundo.