Iggor Cavalera (sim, esse mesmo) e Wayne Adams (Big Lad, Death Pedals) juntaram-se pelo desejo de fazer “noise horrível” e o resultado, Petbrick, é aterradoramente poderoso. Mas o que é isto de fazer noise horrível e qual foi o processo de fazer o disco de estreia I, que vamos ouvir no dia 17 de Janeiro no Musicbox? Wayne Adams explica.
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Como é que descreveriam Petbrick aos que nunca vos ouviram?
É como se o Aphex Twin estivesse à luta com os Motörhead com doses elevadas de cafeína no corpo.
algo mais ou menos assim?
O Iggor disse numa entrevista que a ideia de fazer noise terrível é sobre não estar preso a nenhum rótulo. Para vocês, Petbrick é um espaço de liberdade, longe das normas e dos rótulos que possam ter sido impostos a outros projectos vossos?
Sim, é definitivamente um lugar para fazermos o que nos apetece e explorar território desconhecido, mas eu diria que nenhum de nós se sente restrito noutros projecto. Petbrick dá-nos a oportunidade de fazermos o que queremos sem nos importamos demasiado com o que um determinado público possa pensar.
Descrevam um concerto de Petbrick numa palavra.
Hyakutake.
sim, o cometa
De todas as vossas canções, qual é aquela que acham que descreve melhor a energia de Petbrick?
Não dá para escolher só uma canção! O álbum é uma trip no seu todo. Ouçam o álbum todo!
a sério, ouçam mesmo o álbum todo:
O vosso álbum de estreia I resultado do vosso trabalho juntos mas é também um processo de colaboração com muitas outras pessoas. Como é que partilhar o processo criativo com outros músicos ajudou a moldar o produto final?
Nós os dois colaboramos muito, em vários projectos, por isso no fundo é deixar a música ganhar uma vida própria quando a entregas a uma colaboração. Essa é a beleza deste tipo de processo: não fazes ideias do que vai acontecer.
Quais são as vossas expectativas para a vossa estreia em Lisboa no dia 17 de Janeiro?
Trazer o noise e a diversão!