Quinta, 19 Maio
00h00
Vinda do bairro da Cova da Moura em Lisboa, Mynda Guevara carrega no nome e na atitude uma sede de revolução que está intimamente ligada ao papel ainda muito minimizado das mulheres no rap. O seu Rap, em crioulo, como forma de expressão verdadeira e emancipatória, tem vindo a conquistar uma posição de respeito, por força de uma lírica em reflexo do seu papel enquanto mulher, afro-descendente e rapper no seio de uma sociedade estratificada.
https://www.youtube.com/watch?v=DcDbpugaPw0
Grace Kelly, baiana arretada e berlinense por amor há 25 anos, toca corpos e corações através de suas músicas enriquecidas pelas suas experiências de pessoa queer, negra, viajante, sapatão, macumbeira. Política em movimento! Potência que já moveu corpos em Mykonos, Bali, na Grã- Bretanha, Itália, Marrocos, Polônia, Luxemburgo, Brasil, Suíça, Áustria, Israel e nos Países Baixos. São mais de 20 anos de carreira, misturando música afro-brasileira e latinoamericana com electro e house, breakbeats orientais e ritmos do leste europeu.
Depois de muitos anos ouvindo e traduzindo sentimentos, Grace segue conquistando o mundo ao elevar a música como ferramenta política de visibilidade em experiência de registro, legitimação e potencialização de corpos e prazeres. Este momento é marcado pelos seus dois videoclipes oficiais: PPK e MOUSSY, onde ela afirma a importância do cuidado coletivo como ferramenta poderosa na construção de identidades, como ela faz com a música.
Grace mostra que ser de um conjunto de “minorias” traz uma série de definições sociais, mas nenhuma delas a limita. Além da música, ela participa ativamente de coletivos políticos, toca, batuca e canta na banda Rainhas do Norte, organiza a parada queer de Berlin e desdobra sua arte em transformações sociais inclusivas para quem necessita do olhar atento da política como forma de diálogo. Grace caminha bravamente na direção de um horizonte mais acolhedor para os que vêm depois como forma de dedicar um presente de lutas a futuros mais possíveis e plurais.
https://soundcloud.com/djgracekelly/tesaozinho22
Líppizi
Artista Brasileiro, MC, compositor, coreógrafo, articulador da cultura Funk na Europa...Funkeiro. Brasileiro, natural da cidade de São Gonçalo, segundo município mais populoso na região  metropolitana do Rio de Janeiro, com aproximadamente mais de 1 milhão e meio de
habitantes, cria da maior FAVELA plana da América Latina, Bairro do Jardim Catarina, que tem  aproximadamente mais de 250 mil pessoas. Gonçalense de natureza e carioca de coração, MC  Líppizi tem em sua trajetória uma vasta experiência no meio artístico na dança - como bailarino,  dançarino e professor de dança na Cidade do Rio de Janeiro, tendo destaque para eventos  como a Final da Copa do Mundo Fifa de 2014 no Estádio do Maracanã, onde performou ao  lado de artistas como SHAKIRA, IVETE SANGALO, CARLOS SATANNA entre outros.
MC Líppizi traz das vivências em comunidades e favelas do Rio de Janeiro a cultura que  Brasileira que ganha o mundo e é sucesso: O FUNK. Pondo a cultura preta periférica no centro  do palco, e trazendo a mensagem de amor, união, respeito e claro mostrando um trabalho  sobre reparação histórica cultural a Europa. Pedindo abertura e passagem para o seu funk, que  vem com apoio de artistas e pesquisadores do FUNK carioca junto com o coletivo FUNK NO  PODER.
Radicado em Portugal desde 2018, MC Líppizi participa ativamente de construção de um novo  cenário artístico no país que consiste em integrar a arte e irradiar a pluralidade dos artistas  pretos periféricos com a mensagem de apoio e não discriminação dos corpos não normativos.  Trazendo a COMUNIDADE FUNKEIRA junto consigo, MC Líppizi transforma o palco num BAILE  FUNK com a vibe de liberdade das FAVELAS CARIOCAS...Pois o FUNK foi o primeiro manifesto de expressão cultural onde todos os corpos eram e são aceitos sempre com muito respeito.
https://www.youtube.com/watch?v=M_ek0rTS1Ik
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