Quinta, 29 Setembro
20h00
Programação integrada no MIL, festival dedicado à promoção, valorização e descoberta da música popular atual que acontece em 6 salas do cais do sodré nos dias 29 e 30 de setembro. Programação completa e informações em millisboa.com
 
  Marta Knight diz que só quer criar canções para ouvir no seu quarto quando todos estão a dormir. A barcelonense de 23 anos, que passou a sua adolescência obcecada com Oásis, The Stone Roses e The Smiths antes de se apaixonar por cantores-compositores como Johnny Cash, Tracy Chapman, e Bob Dylan, escreve para o espaço noturno entre a meia-noite e o amanhecer. As suas canções fazem a banda sonora das confissões noturnas - momentos em que é tão provável que nos apaixonemos como nos apaixonamos a olhar para o teto, perguntando-nos o que é que estamos a fazer com as nossas vidas. O seu álbum de estreia, Strange Times Forever (previsto para 3 de Junho via La Castanya), é o som desses sentimentos, interpretado em detalhes vívidos e a chegada de uma artista com uma vista e um som todo próprio.
https://youtu.be/8D0Y3zuFUUE
    Filipe Karlsson retrata uma relaxada correria entre as ondas do mar e o estúdio de produção, na forma de uma Disco Pop despretensiosa, inspiradora e carregada de groove. Em 2020, o artista luso-sueco estreou-se nas edições em plena pandemia, numa altura em que as suas "Teorias do Bem Estar" se acabaram por revelar mais essenciais que nunca. Ainda no mesmo ano, foi revelado novo conjunto de canções, na forma de "Modéstia à Parte". Deste EP fazem parte êxitos como "Razão" ou "A Paragem", que meses mais tarde seriam finalmente libertados perante plateias esgotadas, em palcos como a Altice Arena, o Teatro Maria Matos ou a Casa da Música. Determinado em não baixar o ritmo e continuar a espalhar positivismo e boa onda em forma de canção, Karlsson reserva-nos para 2022 "Mãos Atadas", o último EP desta trilogia de curta-durações.
https://youtu.be/W-lVtEWt2Qc
  Mainline Magic Orchestra é uma banda de música ao vivo da casa. Nos seus espetáculos ao vivo usam sintetizadores, percussão, flautas electrónicas, e também cantam. São conhecidos pelas suas atuações dentro e fora dos seus espetáculos e pelos seus vestidos flamboyant. O seu espetáculo é um ménage de música, performance e moda com um toque de ironia e sem sentido. A banda é composta por alguns membros da Mainline, um jovem coletivo multidisciplinar sediado em Barcelona. Eles são Nile Fee, John Heaven, JP Sunshine, e Daniel 2000.
https://youtu.be/1hT2WjhKJz4
Desde as suas primeiras composições aos 11 anos de idade em Garageband, até aos bem recebidos Yo Bene (2017) e Dancy Party (2021), Lewis OfMan sempre destacou a música que ressoa à distância quando o sol está apenas a começar a afundar-se. Com Sonic Poems, o produtor parisiense dá um passo mais profundo no coração da noite. "Vamos embebedar-nos e mantê-la leve" proclama a canção "Misbehave", que nos convida a levantar o copo aos erros que cometemos quando bebemos demais, aos encontros que fazemos nas saídas do clube ("Love Parade"), e às mensagens enviadas em estados alterados ("Too Much Text"). Um tributo não surpreendente, dada a forma como os encontros moldaram a viagem de Lewis OfMan na música. Tudo começou com um projecto de remixagem, que se transformou numa canção original para Vendredi Sur Mer ("La femme à la peau bleue"). Seguiu-se uma sessão surrealista num quarto com o rapper Rejjie Snow, depois aberturas com Yelle e produções para The Pirouettes e Fakear. Não é surpresa que para finalizar o seu primeiro álbum, Lewis Ofman, nascido Delhomme, visitou Tim Goldsworthy e Bruno Ellingham (Massive Attack, LCD Soundsystem, The Rapture) em Inglaterra. Contudo, embora o disco esteja permeado de um toque anglófono, a começar pelos textos, que são praticamente todos em inglês, não está isento de outras influências dispersas, inspiradas pelas viagens de OfMan. Primeiro com uma viagem à fantástica Barcelona, contemplada desde a colina de Montjuïc ("Las Bañitas"), depois com a Toscana ("Sorry Not Sorry"), antes de regressar a Paris com canções de amor mais suaves cantadas em francês, como um aceno de cabeça às canções que deram a conhecer Ofman ("Regarde moi"). Canções construídas como poemas, montanhas-russas, ou talvez ambas.
https://www.youtube.com/watch?v=MLZj56EZzBc
  Afro-francês multiartista que escolheu o Brasil como sua casa há cinco anos atrás, Loic Koutana (A.K.A L'homme Statue) acumulou uma extensa trajetória de performance na cena artística brasileira. Cantor, dançarino, modelo e influenciador digital, é um imigrante afro-francês nascido em Paris de uma família do Congo e da Costa do Marfim. Nos últimos anos, o artista conquistou um espaço sólido entre os principais nomes da nova geração de artistas no Brasil e é uma referência na cena independente de São Paulo. Tendo iniciado a sua carreira musical a solo no início de 2019, L'homme Statue lança o seu primeiro álbum "Ser", produzido e composto em conjunto com o produtor Pedro Zopelar, o seu companheiro de banda e maior parceiro criativo, que dirige a festa ODD. O álbum transita por techno, funk, R&B, disco e armadilha - sons que cruzaram o caminho artístico do cantor. Cantado e interpretado por Loic em três línguas diferentes (português, francês e inglês), o álbum reflecte o mundo eclético do artista que, para além da sua voz única, tem um dom especial para comunicar com o seu público.
https://www.youtube.com/watch?v=Q_0zo4h_7ls&ab_channel=L%E2%80%99HOMMESTATUE
 
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