Sexta, 30 Setembro
20h00
Programação integrada no MIL, festival dedicado à promoção, valorização e descoberta da música popular atual que acontece em 6 salas do cais do sodré nos dias 29 e 30 de setembro. Programação completa e informações em millisboa.com
 
  Alguém poderia dizer que Los Yolos são apenas mais uma banda entre muitas nestes dias. Mas não se enganem, a aparente simplicidade das guitarras harmónicas de Los Yolos esconde uma grande sensibilidade e complexidade que, juntamente com as suas letras melancólicas, criam um bolo perfeito, aquele que assa simplesmente perfeito quando se o põe no forno. Los Yolos vão-se incrustar irremediavelmente na sua cabeça, e vão manchar tudo o que virá com humidade, suor e cheiro de cinzeiro. Porque agora que todos soam como bandas dos anos 80, eles afundam o parafuso um pouco mais longe e destroem os vossos ouvidos com riffs intemporais, rastejando sobre tapetes impossíveis, fazendo exatamente o que realmente querem.
https://youtu.be/XOt5AQiR5ng
    Flying Moon In Space é uma banda de sete peças de Leipzig, Alemanha, suportada por improvisações ao vivo que se sabe que duram horas. Tendo quase cinquenta espetáculos só na sua cidade natal e slots de apoio com The Holydrug Couple, Elephant Stone e Dollkraut e um par de digressões em toda a Europa, o grupo assinou com a etiqueta Fuzz Club, com sede em Londres, para o seu LP de estreia auto-intitulado. Uma mistura de estética Krautrock, pop psicadélico vívido e electrónica techno-indebted. Após o lançamento do seu álbum de estreia autointitulado em Dezembro de 2020, Flying Moon In Space -  lançou um EP composto por remixes de faixas do álbum de estreia de artistas como Xiu Xiu, Suuns, A Place To Bury Strangers, Minami Deutsch, Camera e Warm Graves. O seu segundo álbum, 'ZWEI', no dia 24 de Junho. Com saída marcada através da Fuzz Club Records e precedida pelas datas da digressão do Reino Unido e da UE pela Primavera/Verão, incluindo 25 espectáculos na Alemanha, Dinamarca, Suécia, Holanda, Bélgica, Reino Unido, França, Suíça e Áustria.
https://youtu.be/RptZjJKtIkM
    Enquanto o país arde de tédio, as Sereias mergulham de vez no jazz-punk que promete ser hino de uma campanha que urge trazer para as ruas. No centro a poesia mordaz de A. Pedro Ribeiro, poeta maldito, anarquista, ex-candidato a Presidente da República, em choque constante com os ambientes turvos, electrónicos e imersivos dos mascadores sónicos que o acompanham. Em disco colocaram o “País a Arder”, atirando-nos, num só golpe, para o divã. E como o Portugal artístico precisava disso! Este é um tratado político, social e filosófico, num tempo em que tudo isso corresponde a uma afronta ao “status quo”, ao grande mestre. Escrito com uma violência enganadora, nas entrelinhas da provocação, na epiderme de uma couraça onde se pode bater à vontade. Não só nas letras, mas também na música. Neste formato avantgarde, punk, free jazz e post-rock que provoca a erupção voluntária de sentidos, na liberdade da execução e na negação dessa mesma postura convencional. Uma (in)disciplina “zappliana” que nos leva para os territórios de This Heat, Pere Ubu ou The Fall. E se o disco representa uma audácia aviltante nessa multiplicidade de perfis, a “praxis” ao vivo é não só direta, intempestiva como canibal e exasperante. O equilíbrio mantém-se à base dos extremos e tão desconfortáveis no palco se parecem, que acabam por manter o foco no público. ​
https://www.youtube.com/watch?v=RMRX3XxQiBI
    O griot urbano e o multi-instrumentista Avalanche Kaito  (vozes, tama, flautas peul, arco de boca) colidiram fortuitamente com os músicos punk de Bruxelas Benjamin Chaval (bateria, electrónica) e Nico Gitto (guitarra). Através de uma sequência tortuosa de eventos, o trio acabou por se encontrar e começou a desenvolver o mundo sonoro de provérbios ancestrais e tecnologia inspirada em dataist. O Wire diz que eles tocam "punk electrónico assustado e julgador". Desde do seu concerto de estreia em Julho de 2021, a banda tem vindo a fazer uma intensa digressão pela Europa, ao mesmo tempo que lança um EP como antevisão do seu primeiro álbum, ambos lançados no Glitterbeat. Após as suas aclamadas atuações em festivais e clubes, a banda prepara-se para atravessar o Atlântico, convidada pelo FME em Quebec, em Setembro de 2022.
https://youtu.be/O3ksYUr512I
    Seguindo uma paixão pelo perreo potenciador que começou nos anos 00 em festas de adolescentes na Galiza, a MC espanhola e DJ Clara! mistura revolta, sexo e humor em ritmos reggaeton/rap mutantes com um espírito punk e uma fundação feminista. Para esta tomada contagiosa e distorcida do género, ela junta forças com produtores ecléticos incluindo Pearson Sound, Low Jack e Maoupa Mazzocchetti. Os seus sets de DJs consistem em misturas de grande amplitude, tempo a saltar, liderados pelas suas raízes hispânicas, uma curiosidade cega, diversão e um profundo amor pela dança. As suas mixtapes icónicas "Reggaetoneras" compiladas 100% de reggaeton MCs femininos com ritmos desde os anos 90 até aos dias modernos. Abalados com tambores rudes e ganchos alavancados de grandes sucessos de dança, e ensanduichados com esquis e edições pessoais.
https://www.youtube.com/watch?v=HxRrjVJCXkc
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