A primeira sessão da 7ª vida do Baile Tropicante volta a receber a principal referência - aqui e no mundo - da cumbia digital: Chancha Via Circuito. Pedro Canale é feito de carne e osso mas vive num espírito xamanico que enfeitiça todos os que se cruzam consigo e com a sua música. É um produtor muito especial e de consumo obrigatório tanto aos que não acreditam que é possível juntar antropologia e clubbing como àqueles que só se sentem bem em batidas escavadas pela pachamama. Regressa ao Baile Tropicante para apresentar o tão aguardado novo disco "Bienaventuranza", obra e ode ao futuro ancestral da selva amazónica e consequentemente de todos nós. A noite será ainda mais bonita porque antes de Chancha toca Kaleema, de quem se julgava ser aprendiz de feiticeiro mas que se tem imposto com o carisma de uma santidade florestal, dona de um canto só seu, exótico e que procura resgatar-nos os mais dedicados passitos de baile. Tudo termina com Flama, seguramente rendido a dois dos seus artistas favoritos. Chancha Via Circuito, Kaleema e Flama são um feliz hábito que repetiremos sempre que possível.